Rã, poesia, ais e o par
Lá, neve. Lá... neve; é venal... é venal!
Lá, moa osso ao mal...
A chama ama chá...
Só corpos, socos...
Socor..! Posso?
Osso pro cós, só pro cós!
O acho ao chão
E, lave... a vala, lava e... vale?
Armas são sãs? O assam: rã?
E topo rapar a rã para rapar o pote
Armas são sãs? O assam: rã?
E, lave a vala; lã vã e... vale!
O acho ao chão
Só corpos? Socos?...
Só cor... Posso.
Osso pro cós, só pro cós!
A chama ama chá?
Lá... Moa-os! – soa o mal...
Lã, neve, lã, neve: é venal, é venal...
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(Trata-se de um poema palindrômico – que pode/deve ser lido da primeira à última letra, que são as mesmas, do mesmo modo. Em homenagem a Dostoievski. Um exemplo de palíndromo: “Ari me tem ira”.)
7 Comments:
Já que você citou Dostoievski, trago à memória o sofrido Ródion Romanovich Raskolnikov, cujos intentos retornaram prontamente.
O palíndromo nos faz pensar que tudo aquilo que vai, é o mesmo que volta. Tudo que se planta, se colhe.
Assim, funcionando como uma obra anti-nietzscheana, o célebre autor russo nos lembra que, por mais que o super-homem tente atingir a ignomínia do anticristo, para todo crime, há um castigo. Como no palíndromo, o retorno reflete a jornada de ida. Quando e em que medida, não sabemos. Mas a Providência o sabe...
q eficiencia, hein? mal falei na reportagem, ela já está lida e já inspirou poema... boa, parabens, ficou legal.
E o chapter four? Continue.
Eu prometo que coloco o chapter four quando anônimo acima se identificar. Nem que seja de forma semi-anônima, em um e-mail para mim.
Então me diga seu email :)
ppgsilva@gmail.com
caralho!
que mistério!
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