26 setembro, 2008

PG


PG

Um: porque tudo parte de um lugar,
ao menos quando há concordância,
Mas mesmo sem ela pode haver matemática.

Então, pegue dois e transforme em quatro
O êxito desta experiência pitoresca
é justificativa mais do que suficiente
Para que quatro virem oito

Oito, que por continuar de pé,
Não é infinito,
E cresce para cultivar esta ilusão.
E dezesseis já não chegam e logo
Trinta e dois dissimulam sua patologia por
uma mísera unidade,
E sessenta e quatro, idade mais comum
Para os que,
Apesar de continuarem sonhando,
Não enfartam e se fartam
Com progressões meramente
Aritméticas,

Já que
Cento e vinte e oito
Seriam atingidos pelo patriarca morto,
Com a condição de que
Ele não fosse o patriarca morto,
Hoje são apenas o que são:
um número.